Abrigo no peito a intimidade do vento
incauta, espelho o
silêncio.
Esvaneço, olhando
faminta
pro inútil suspiro
pro sorriso a
ninguém.
Mastigo ávida o
vazio,
Dentes comendo
dentes
Som de caranguejos
morrendo.
Minha língua desvia
das pinças,
e voa torta nesse
poema.
Vertigem doce
dias soltos
Salgados
E sóis.